Por: Dayvidson Soares
Marcus Vinicius mais conhecido na Hungria como “Tanque”,
tem 22 anos e defende as cores do Zalaergeszeg (Hungria). Pouco conhecido no
Brasil, e apesar da pouca idade, Marcos Tanque também já jogou no Japão e
Uruguai. Revelado pelas categorias de base do Vila Nova, o jogador é sobrinho
de Sandro Goiano, ex- volante do Grêmio. Em entrevista o jogador fala um pouco
sobre sua carreira como jogador.
Foto: Divulgação/ZTE |
Como foi o inicio no futebol, nas categorias de base do
Vila Nova?
Foi uma coisa sem explicação, apos ser rejeitado pelo
Goiás surgiu uma oportunidade de fazer um teste no Vila Nova. Quando eu vesti a
primeira vez a camisa, senti algo muito especial um amor. Todos me trataram
muito bem, e foi onde eu dei o ponta pé inicial na minha carreira. E essa
paixão é ate hoje.
O que te fez deixar o Brasil com 17 anos para ir jogar no
Yokohan, do Japão? Fale um pouco sobre sua passagem:
Primeiro veio a questão de sair fora do pais que todos
jogadores sonha. Segundo foi a questão financeira, sair de uma família muito
humilde, e era uma oportunidade de mudar a vida da minha família. Foi uma
passagem muito boa, onde esteve ao lado de grandes jogadores como Lopes ex-Palmeiras, Roni ex-Fluminense e Vila Nova e Araújo ex-Goiás.
Então foi uma oportunidade de aprendizado, muito boa onde não tenho nada para
reclamar, apenas agradecer. Apesar de não ser muito aproveitado, valeu como
aprendizado.
Quando e como pintou a proposta para defender o Eger, da
Hungria?
A proposta surgiu
através de uma excursão para Hungria, onde eu fiz 5 jogos pelo Cambe do Paraná.
E no jogo contra Eger fiz dois gols. Foi onde surgiu a proposta para e ficar e
defender o Eger na primeira divisão do Campeonato Húngaro.
Você no Brasil era comparado pelo Drogba, e até era seu
apelido, pelas características e pelo cabelo que era igual. Porque esse apelido
e fale um pouco sobre o seu posicionamento e suas características dentro de
campo:
Surgiu devido à aparência, o estilo de joga e de se
vestir, e por eu ser muito fã. Tinha algumas características que parecia com a
dele, como o cabeceio, finalização e por ter uma explosão dentro da grande
área.
Como e quando começou a ser chamado por Tanque?
Tanque foi uma coisa engraçada, foi em um jogo que eu
dividi uma bola como zagueiro, e por coincidência ele caiu para fora do campo,
ai os companheiros de equipe começaram a chamar de tanque, e também por ter um
porte físico avantajado.
Como está sendo defender o Zalaergeszeg (Hungria)?
Está sendo muito bom, uma experiência nova, onde é um
time de tradição na Hungria. Um clube Maravilhoso, companheiros excelentes, não
tenho nada para reclamar. Apesar que tem alguns problema, mas todos os times
tem problema. E Tenho uma inspiração a mais, que é minha namorada Fuisz
Viktoria, que é Hungara e defende o time de Basquete do Zalaergeszeg, ela me
apoia me ajuda em todos os sentidos, isso facilita tudo aqui, e faz o trabalho
ser melhor.
Você pensa em voltar a jogar no Brasil, no atual momento?
Sim, mais tem muitas coisas que impede eu voltar ao
Brasil.
Como é jogar na Hungria?
É uma coisa sem explicação, porque ao mesmo tempo é bom e
ruim, por qualidade técnica e também tem questão do clima que torna mais
difícil para quem não estar acostumado.
Já foi sondado a defender a seleção Húngara? Aceitaria?
Não. Ainda não fui sondado, mais aceitaria numa boa.
Você é sobrinho do ex-jogador Sandro Goiano, que passou
por Grêmio, esporte e outros clube. Como é sua relação com seu tio e o que ele
influenciou e influencia na sua carreira como jogador?
Ele é meu maior exemplo dentro de campo e meu pai fora.
Ele me ajuda em tudo, minha relação com ele e de pai para filho. Hoje o que eu
sei em questão ao futebol e de caráter, ele é o maior responsável por me
ensinar tudo. Devo tudo a Deus primeiramente e minha família, depois a ele. E sempre
me apoio além de amigo tio e um pai que amo muito.
Além do seu tio, teve outras pessoas que te ajudaram
muito na sua carreira. Fale quem são e um pouco delas:
A primeira pessoa foi meu treinador Niltinho, conhecido
Como Kid Bala, jogou no Goiás e no Botafogo, que foi uma das pessoas que
acredito em mim. A segunda foi meu padrinho Flavio Goiano, que jogou no
Paysandu, Remo, tuna luso e outros times. Ele foi quem acredito que eu podia
alcançar voos altos, foi a pessoa que abril as portas para mim no Japão, me deu
total apoio, foi muito importante para mim dentro e fora de campo. E Nada
melhor do que ser criado no meio desses grandes ídolos. A outra pessoa não é
muito conhecido no Brasil, mas é meu porto seguro, que eu amo de paixão, é meu
tio Warlley, jogou muito anos na Grécia. Hoje ele esta sendo muito importante
na minha carreira, com conselhos apoio, devido ele ter morado muitos anos na
Europa. Eu só tenho que agradecer do fundo do meu coração a essas pessoas que
me ajudaram em tudo, e sempre acreditaram em mim. Aproveitar e deixar um grande
beijo para eles.
Para encerrar a entrevista, quais são seus sonhos e
objetivos como jogador de futebol?
Atua por um time grande, onde eu possa cada dia mais
ajudar minha família. Quem sabe um dia com a graça de Deus ser reconhecido. E
trazer muitas alegrias para o meu time e os torcedores.
0 comentários:
Postar um comentário