Revelado pelas categorias de base do Internacional, o
goleiro Wellington joga em Portugal, onde defende o Marítimo. O jogador faz
parte do time B é joga com a camisa 87.
Como começou sua carreira no futebol?
Foi por acaso, jogava futebol de salão nas escolinhas do
Teresópolis, fiz um amistoso com o futsal do Internacional e eles me chamaram
fazer avaliação e eu passei. Dalí começou o meu trabalho de base no campo, no
inicio foi meio estranho, eu gostava muito de futebol de campo, mas gostava de
jogar na linha, mas fui para o gol porque naquela idade ser um dos únicos a não
ter medo da bola.
Como resolveu ser goleiro?
Na realidade não fui eu que resolvi, eu aceitei, e com o
tempo descobri que eu realmente eu era goleiro. Foi quando eu fui com meu primo
em um treino dele no Teresópolis ai o goleiro falto eu olhei para o treinador e
disse que jogava no gol e acabei dando certo.
Como foi jogar no Internacional?
Foi fantástico, dizem que só se tem a dimensão da
estrutura de um clube quando se sai dele, mas eu sempre tive a dimensão da
grandeza do Internacional e por ser colorado quando pequeno meu sonho sempre
foi estar lá, quando tive a oportunidade agarrei com unhas e dentes. Pude
aprender muito com os profissionais com quem trabalhei durante os 10 anos no
clube, o Inter foi o clube que me abriu portas e me ensino muito sobre o futebol,
tenho orgulho e boas lembranças do tempo que lá estive.
Como chegou a proposta de jogar em Portugal? Porque
aceitou?
Foi através de um empresário, aceitei por que no futebol
europeu as exigências físicas são menores do que no Brasil principalmente em
Portugal, onde aceitam goleiros de estatura mediana tranquilamente, já no
Brasil é um pouco mais complicado.
Você esta no Marítimo há cerca de um ano. Como esta sendo
fazer parte da equipe?
É muito bom, aqui estou à vontade me habituando aos
costumes e maneiras dos portugueses em relação ao futebol.
Quem são suas inspirações como goleiro? Por quê?
Eu tenho varias, em vários aspectos, alguns jogaram
comigo no caso do Jandrei e Mauricio, goleiros que ainda não são conhecidos, mas
eu acredito que serão um dia. Tenho como
umas referências o Helton e Júlio Cesar, são os que eu mais admiro em um contexto geral.
Em Portugal tem vários brasileiros, como é sua relação
com os que jogam no país?
É muito boa, nós brasileiros nos tornamos aliados um dos
outros, procuramos sempre nos ajudar, acaba virando a panelinha da diversão, o
povo aqui é meio fechado e são nós e os angolanos que normalmente alegramos o ambiente.
Quais são seus sonhos e objetivos como jogador de
futebol?
Isso pra mim é relativo, pra já meu objetivo é jogar no
meu clube me firmar cada vez mais pra depois buscar voos maiores, o sonho eu já
estou vivendo trabalho com o que amo e acho que isso é o sonho de todos nós.
Pra encerrar, manda um recado para os leitores do blog
que estão acompanhando a entrevista:
Manda um abraço para todos que estão acompanhando o blog,
agradecer a oportunidade de estar falando um pouquinho pra vocês e dizer que
vou trabalhar muito pra representa muito bem nosso Brasil aqui em Portugal. Um
abraço e obrigado.