O futebol brasileiro pelo mundo. Por: Dayvidson Soares


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Entrevista com Wellington, goleiro do Marítimo, de Portugal

Revelado pelas categorias de base do Internacional, o goleiro Wellington joga em Portugal, onde defende o Marítimo. O jogador faz parte do time B é joga com a camisa 87.

Como começou sua carreira no futebol?
Foi por acaso, jogava futebol de salão nas escolinhas do Teresópolis, fiz um amistoso com o futsal do Internacional e eles me chamaram fazer avaliação e eu passei. Dalí começou o meu trabalho de base no campo, no inicio foi meio estranho, eu gostava muito de futebol de campo, mas gostava de jogar na linha, mas fui para o gol porque naquela idade ser um dos únicos a não ter medo da bola.

Como resolveu ser goleiro?
Na realidade não fui eu que resolvi, eu aceitei, e com o tempo descobri que eu realmente eu era goleiro. Foi quando eu fui com meu primo em um treino dele no Teresópolis ai o goleiro falto eu olhei para o treinador e disse que jogava no gol e acabei dando certo.


Como foi jogar no Internacional?
Foi fantástico, dizem que só se tem a dimensão da estrutura de um clube quando se sai dele, mas eu sempre tive a dimensão da grandeza do Internacional e por ser colorado quando pequeno meu sonho sempre foi estar lá, quando tive a oportunidade agarrei com unhas e dentes. Pude aprender muito com os profissionais com quem trabalhei durante os 10 anos no clube, o Inter foi o clube que me abriu portas e me ensino muito sobre o futebol, tenho orgulho e boas lembranças do tempo que lá estive.

Como chegou a proposta de jogar em Portugal? Porque aceitou?
Foi através de um empresário, aceitei por que no futebol europeu as exigências físicas são menores do que no Brasil principalmente em Portugal, onde aceitam goleiros de estatura mediana tranquilamente, já no Brasil é um pouco mais complicado.

Você esta no Marítimo há cerca de um ano. Como esta sendo fazer parte da equipe?
É muito bom, aqui estou à vontade me habituando aos costumes e maneiras dos portugueses em relação ao futebol.

Quem são suas inspirações como goleiro? Por quê?
Eu tenho varias, em vários aspectos, alguns jogaram comigo no caso do Jandrei e Mauricio, goleiros que ainda não são conhecidos, mas eu acredito que serão um dia.  Tenho como umas referências o Helton e Júlio Cesar,  são os que eu mais admiro em um contexto geral.

Em Portugal tem vários brasileiros, como é sua relação com os que jogam no país?
É muito boa, nós brasileiros nos tornamos aliados um dos outros, procuramos sempre nos ajudar, acaba virando a panelinha da diversão, o povo aqui é meio fechado e são nós e os angolanos que normalmente alegramos o ambiente.

Quais são seus sonhos e objetivos como jogador de futebol?
Isso pra mim é relativo, pra já meu objetivo é jogar no meu clube me firmar cada vez mais pra depois buscar voos maiores, o sonho eu já estou vivendo trabalho com o que amo e acho que isso é o sonho de todos nós.

Pra encerrar, manda um recado para os leitores do blog que estão acompanhando a entrevista:

Manda um abraço para todos que estão acompanhando o blog, agradecer a oportunidade de estar falando um pouquinho pra vocês e dizer que vou trabalhar muito pra representa muito bem nosso Brasil aqui em Portugal. Um abraço e obrigado.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Cleiton Xavier sonha em encerrar carreira no CSA

Dayvidson Soares
Foto: Divulgação/Metalist


O meio-campista Cleiton Xavier, do Metalist da Ucrânia, conversou com o Lance!Net e revelou o desejo de um dia voltar a jogar nos clubes que já teve passagem, Palmeiras ou Figueirense. 

"Tenho um carinho muito grande pelos clubes que joguei, principalmente Palmeiras e Figueirense. Espero um dia poder voltar a defender esses clubes, mas sou profissional e o time que me contratar darei meu melhor", disse Cleiton Xavier.

O jogador que foi revelado pelo CSA, falou do desejo de voltar ao clube antes de encerrar a carreira como jogador. Em janeiro de 2013 o atleta aproveitou o recesso do clube ucraniano e manteve sua forma no CSA.

"Tenho o sonho de antes de me aposentar defender o CSA e ajudar ao clube. Desde quando sai do clube decidi comigo mesmo isso. Foi onde tudo começou, do infantil ao profissional", concluiu Cleiton.


Matéria publicada também no Lancenet: http://www.lancenet.com.br/minuto/Cleiton-Xavier-encerrar-carreira-CSA_0_1141685953.html




terça-feira, 16 de setembro de 2014

Atacante Rafael Coelho estreia com golaço e vitória na Tailândia

Com: Assessoria

Depois de realizar exames médicos e assinar contrato de três anos, o atacante brasileiro Rafael Coelho, de 26 anos, foi apresentado oficialmente pelo Buriram United, da Tailândia, como o mais novo reforço da temporada.
Com a pausa no Campeonato Tailandês, em função da realização de um torneio de seleções asiáticas, o Buriram United aproveitou para disputar um amistoso neste sábado (13) contra o Roi Et, equipe da segunda divisão tailandesa, e venceu pelo placar de 3x1. A atração da partida ficou por conta da estreia de Rafael Coelho, que entrou no intervalo e mostrou o seu cartão de visitas marcando um golaço. “Foi muito bom voltar a jogar. Ainda não estou 100% fisicamente, mas consegui ter uma participação interessante e a felicidade de marcar um belo gol”, explicou o artilheiro.
Impressionado com a estrutura oferecida pelo clube, Rafael Coelho lamenta não poder ajudar o Buriram United a conquistar a Liga Tailandesa nesta temporada. Restando oito jogos para o final da competição, o Buriram lidera com 66 pontos, um a mais que o Chonburi FC. “Estamos perto do título, mas infelizmente não vou poder ajudar dentro de campo em função das inscrições já terem se encerrado. Vou ficar na torcida para que o título fique com a gente e na próxima temporada dar o meu melhor para ajudar a equipe a repetir a boa campanha deste ano”, destacou o ex-atacante do Changchun Yatai e Guangzhou, da China.
O retorno da Liga Tailandesa acontece no próximo dia 8 de outubro, quando o Buriram United enfrenta fora de casa o Sisaket, 13ª colocado, pela 33ª rodada da competição.

sábado, 13 de setembro de 2014

Conheça Raphael Assis, brasileiro do Chungju Hummel (Coréia do Sul)

O zagueiro brasileiro Raphael Assis, tem 22 anos e defende as cores do Chungju Hummel (Coréia do Sul). Com passagem também pelo futebol português, o jogador exalta o clube e se diz adaptado ao futebol do país. Tem como principais características cabeceio e velocidade.

Como foi o início da sua trajetória como jogador, até chegar ao futebol profissional?
No inicio foi muito complicado, passei por varias dificuldades, muitas vezes pensei em desistir e larga tudo, mas Deus me dava força para continuar na batalha.  Meu pai que nunca desistiu de mim, sempre falava que eu podia chegar a se tornar um jogador profissional. Só quem viveu o futebol sabe como e difícil o começo, mas graças a Deus hoje sou um jogador profissional!

Você defendeu vários clubes de menor expressão no Brasil, como foi defender esses clubes?
Foi muito bom, foi nesses clubes que eu me destaquei principalmente no Espirito Santo Sociedade Esportiva, que eu aprendi muitas coisas  e fiz um excelente campeonato junto com professor Fabricio Rodrigues que me passou os caminhos certo, sou muito grato a esses clubes!

Como chegou a proposta para ir pra Portugal defender o Nacional da Ilha da Madeira?
Chegou depois de um belo campeonato carioca de juniores, eu com idade juvenil me destaquei e eles se interessaram junto ao meu empresário e foi ai que decidimos parti para Europa.

Como foi jogar pelo Nacional?
Foi uma experiência muito boa, pela primeira vez jogar na Europa e todo sonho de um jogador brasileiro, mas como eu era muito novo, tinha só 18 anos, aí voltei ao Brasil.

Como está sendo defender o Chungju Hummel?
Esta sendo ótimo, estou praticamente adaptado ao estilo de jogo coreano que é muito diferente do Brasil e espero continuar bem. Todos do clube me tratam bem e eu me sinto feliz aqui.

Qual a diferença do futebol brasileiro para o coreano?
Os treinamentos são um pouco mais fortes e o futebol aqui é mais rápido e tem mais vigor físico. Eles dão mais valor a velocidade, mas a adaptação foi boa.

Você é zagueiro, fale um pouco das suas características?
Sou um zagueiro com bastante tranquilidade, procuro sempre sair jogando mais também quando e para jogar feio eu jogo.  Me destaco em duas características que e bom cabeceio e sou muito rápido.

Você conhece outros brasileiros que jogam na Coreia do Sul? Como é sua convivencia com eles?
Sim conheço, um é o Kaleu, que joga no mesmo clube do que eu e moramos no mesmo prédio, o outro e o Vanderley do Daejeon Fc que jogou comigo em 2009 na Profute. Minha convivência com ele e pela internet ele me passou algumas informações sobre o futebol coreano porque ele está há mais tempo, também nos enfrentamos pelo campeonato aqui já e tivemos uma boa conversa.

Quais são seus sonhos e objetivos como jogador de futebol?

Meu sonho e poder chegar a seleção brasileira como a de qualquer outro jogador.  Meus objetivos e da um paço de cada vez, fazendo bons campeonatos e se Deus permitir chegar a seleção.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Ainda invicto, Guilherme Siqueira completa três meses no Atlético Madrid e projeta seu futuro no clube espanhol

Com: Assessoria:
 
No último dia 11 de junho, o lateral-esquerdo Guilherme Siqueira foi apresentado como jogador do Atlético Madrid. Três meses depois, ele segue invicto e já tem um título da Supercopa da Espanha superando na final o grande rival, Real Madrid.


Até então, Siqueira fez nove jogos pelos colchoneros e obteve cinco vitórias e quatro empates. A avaliação do camisa 3 é positiva nesse início no seu novo clube. “Estamos ainda no começo, porém, não poderia começar melhor com a conquista de um título e em cima do nosso maior rival. No Campeonato Espanhol, onde somos os atuais campeões, as equipes ainda não estão no seu melhor nível e toda vitória é importante. Por isso,essa invencibilidade é importante. Em resumo, faço uma avaliação positiva nesse meu começo no Atlético Madrid”, analisou Guilherme Siqueira.


Após a pausa pelas datas FIFA, o Campeonato Espanhol reinicia nesta sexta-feira. No sábado, o Atlético de Madrid reencontra o Real Madrid no clássico madrileno. Guilherme Siqueira acredita num entrosamento maior do time após esses três meses. “Minha expectativa é seguir crescendo e aprendendo dentro do clube. Com a sequência de jogos a nossa equipe vai se conhecendo cada vez mais e, com certeza, o rendimento de cada jogador dentro de campo vai aumentar”, concluiu.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Al Ittihad, de Vinícius Eutrópio, vence último amistoso de preparação e mira estreia

 Com: Assessoria

O Al Ittihad Kalba venceu o seu último amistoso antes da estreia no Campeonato Emiratense, que acontece no próximo dia 16 de setembro, contra o Al Wahda FC, fora de casa. O time comandado pelo brasileiro Vinícius Eutrópio bateu o Al Hadd, vice-campeão do Bahrain, pelo placar de 2x1.


Para o treinador, o Al Ittihad está preparado para fazer um grande campeonato. “Fizemos uma ótima preparação com vinte dias de pré-temporada na Itália. Realizamos vários amistosos e conseguimos dar um padrão tático à equipe. Agora é o momento de botar em prática tudo que trabalhamos. Apesar da equipe brigar pela permanência nos últimos anos, vamos tentar fazer uma grande campanha e lutar pelas primeiras colocações do campeonato, que é muito equilibrado”, analisou.


Contando com dois brasileiros no elenco, o zagueiro Rafael, ex-Joinville, e o meia Danilo, ex-Bragantino, Vinícius Eutrópio espera repetir o trabalho que realizou em Portugal, quando ajudou a reestruturar o Estoril. “Estamos ajudando o clube em todas as áreas. Jogaremos no novo estádio com equipamentos de última geração e uma estrutura muito boa. Estamos organizando aos poucos e temos tudo para fazer o Al Ittihad um dos principais clubes dos Emirados Árabes Unidos”, enalteceu o treinador.


O Campeonato Emiratense ou UAE League, como é mais conhecido, é disputado por 14 clubes sagrando-se campeão a equipe que somar mais pontos após partidas de turno e returno.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Entrevista com Mario Lucio, brasileiro destaque do Tianjin Songjiang, da China

Por: Dayvidson Soares
Mário Lúcio foi revelado pelas categorias de base do Guarani, atualmente jogando no Tianjin Songjiang é um dos destaques da equipe, sendo artilheiro do clube no campeonato Chinês. Sendo o Camisa sete da equipe, o jogador se inspira no Kaká. Destaque do Tianjin Songjiang, da China, o meia brasileiro Mario Lúcio em entrevista fala da vida na china, o início da carreira, títulos, sonhos e objetivos.


Como começou no futebol até chegar um time profissional?
Comecei jogar desde os meus 13 anos na minha cidade em Dourados –MS. Com 16 anos, fui para o Cene de Campo Grande-MS e joguei a Copa São Paulo, eles não queriam me profissionalizar. Foi aí que apareceu um amigo do meu pai que pergunto se eu não queria ir fazer um teste no Guarani de Campinas, porque ele conhecia o treinador, aí fiquei uma semana de teste passei . Cheguei no Guarani em 2008, no ano seguinte já treinava com os profissionais e fui para 10 jogos do Campeonato Brasileiro da serie B. Em 2010 eu já era titular do Guarani no Campeonato Paulista e no Campeonato Brasileiro da Serie A, joguei todos os jogos.

Como foi jogar no Guarani?
Foi meu primeiro time profissional,  eu gosto do Guarani tenho um carinho pelo clube, joguei 4 anos lá. Só que ainda tem pessoas que só pensam no dinheiro e acaba estragando o clube. Em 2010 no jogo contra o Flamengo pelo brasileirão o Mano Menezes naquela época técnico da seleção brasileira, ficamos sabendo antes do jogo que ele ia para o jogo olhar eu e o Mazola  e fiquei muito feliz era uma coisa muito boa.

Numa época você pensou em parar de jogar futebol, fale um pouco da situação:
Depois do Campeonato brasileiro de 2010 tive proposta de 3 clubes da Serie A, mas na época meu empresário era um diretor do Guarani, uma pessoa que não tem coração acabou rejeitando as proposta e disse que eu teria proposta melhor.  Acabei ficando muito chateado com isso e pensei até em largar o futebol por causa desse dele. Mas Graças a Deus tive pessoas ao meu lado que me apoiou, minha família e amigos que pude da a volta por cima.

Você jogo de meia-atacante, fale um pouco das suas características:
Sou um meia, gosto de estar com a bola sempre nos meus pés para fazer os atacantes jogar. Mais aqui na china o treinador às vezes me usa como um atacante aberto por causa da minha velocidade às vezes de meia para fazer os atacantes jogar.

Como chegou a proposta de jogar no futebol chinês? Porque aceitou?
Eu estava no Sobradinho, do Distrito Federal, agente jogou a Copa do Brasil contra o Botafogo no ano passado jogamos em Brasília o primeiro jogo empatamos 0 a 0 eu recebi o prêmio de melhor em campo e no segundo jogo quase tiramos eles lá no Rio de Janeiro perdemos 2 a 1 e recebi o prêmio de melhor em campo também.
Depois da partida chegou um empresário em mim e me disse que tinha 2 propostas , eu não acreditei, fiquei tranquilo passei meu número pra ele. No outro dia ele me ligou e me perguntou onde eu morava ele foi até a minha casa no Mato Grosso do Sul e me mostrou a proposta da china. Resolvi aceitar a proposta e foi a melhor coisa que aconteceu em minha vida.


Como é defender o Tianjin Songjiang?
Pra mim está sendo uma experiência maravilhosa,  apesar dos meus 23 anos nunca sai do Brasil. Está sendo muito bom, um time que tem apenas 7 anos e tem uma estrutura que é coisa da Europa, eu não tenho que reclamar de nada daqui do meu time.  Meu presidente é um dos mais respeitados da china, ele ama futebol e está todos os dias no campo apoiando os jogadores no treino no jogo. Por isso dentro de campo tento ajudar a minha equipe da melhor forma possível se for possível eu como grama para ajudar eles. Porque vejo que o futebol chinês esta cada vez mais valorizado.

Quais as diferenças do futebol brasileiro para o chinês?
Tem muitas coisas de diferentes do futebol chinês para o futebol brasileiro, Não tem nenhum time que atrasa o salário aqui, os clubes pagam tudo certo e não precisa ter preocupações. Os estádios aqui da china são sensacionais, todos maravilhosos, o Brasil tem muita coisa boa jogar no seu pais é muito bom, só que hoje em dia está complicado jogar no Brasil porque tem muitos times que não paga. Você não ganha um jogo a torcida quer bater em você furar os pneus do seu carro, isso não é torcida isso é vândalo, coisa que aqui na china não tem nada disso. Existe cobrança sim mais cobrança de dentro do clube dos diretores sem violência sem maldades, por isso que muitos jogadores querem sair do Brasil e vim pra china.

Quem são seus ídolos no futebol?
Meu ídolo no futebol é meu PAI, ele sempre jogou futebol e sempre me ensinou o que é certo e o que é o errado. Acho que se não fosse ele não estaria aqui fazendo o sucesso que estou. Mais eu me inspiro muito também no Kaká, gostou muito do futebol dele.

Você tem amizade com os outros brasileiros que estão na china? Como e é sua relação com eles?
A China é muito grande, fica difícil o contato com eles, só quando agente se enfrenta mesmo no campeonato. Mas tenho amigos aqui, o Eder lima ex- Santos, o Dinelson ex- Corinthians, o Davi ex- Curitiba. Tem muitos brasileiros aqui na china, o futebol chinês está cada vez mais valorizado.

Quais foram suas conquistas e títulos no futebol?
Em 2009 fui vice-campeonato brasileiro da serie B com o Guarani, em 2011 Campeão Pernambucano com o Santa Cruz, em 2013 com o Mogi-Mirim conquiste o acesso para a Serie C, esses foram meus títulos. Em 2010 joguei o Campeonato brasileiro da Serie A com o Guarani, pra mim foi a melhor coisa que aconteceu, pena que caímos de divisão mais foi muito bom.

Quais são seus sonhos e objetivos como jogador de futebol?

Eu tinha um sonho que era ser profissional e jogar um campeonato brasileiro da Serie A e graças a Deus isso aconteceu. Outro sonho é dar o melhor pra minha família que sempre me apoiou e hoje posso dizer que isso é um sonho realizado. Ainda tenho sonho de defender a seleção brasileira, por isso trabalho todos os dias fortes para que isso acontecer. Entre os meus objetivos, quero muito conquistar o campeonato chinês ou a copa da Ásia, seria muito bom.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Entrevista com Ivan Carvalho, brasileiro destaque do futebol da Eslováquia

Por: Dayvidson Soares

O blog “Boleiros pelo Mundo” entrevista o atacante Ivan Carvalho, do FK Moldava, da Eslováquia. Com 24 anos de idade, o jogador teve pelas categorias de base do Botafogo e já defendeu clubes dos EUA e Áustria. No clube eslováquio joga de ponta e segundo atacante e veste a camisa número 5. O atleta falou da carreira e revelou o sonho de se tornar treinador de futebol.
Foto: Arquivo do jogador


Como foi o inicio da sua carreira como jogador de futebol até chegar ao profissional?
Meu início foi um pouco sem intenção, o futebol era um hobby pra mim e comecei jogando futsal no colégio. Eu não tinha muito a intenção de ser jogador de futebol porque minhas notas no colégio sempre foram boas, então eu sempre pensei que fosse ter um profissão "normal" (risadas). Mas à partir dos meus 14 anos foi ficando sério quando um olheiro meu viu jogando futsal e disse que eu podia investir nessa coisa, fui convidado pra defender primeiramente o Votorantim, time amador de Barra Mansa, cidade onde morava na época em função do trabalho do meu pai. Logo depois acabou surgindo a chance de jogar no Volta Redonda, foi por lá que vi realmente que poderia mergulhar mais fundo nisso e acabei recebendo um convite do Botafogo.Tive que deixar meus pais e meu irmão em Volta Redonda e ir morar com meus avós em Niterói pra poder defender o Botafogo do juvenil ao juniores, mas logo depois meus pais e meu irmão retornaram pra Niterói também, de novo em função do trabalho do meu pai, daí as coisas ficaram mais tranquilas. Então depois do Botafogo que as coisas começaram à decolar e decidi que iria entrar de vez de cabeça no futebol e daí me profissionalizei num clube chamado Villa Rio, da 2ª divisão carioca e depois dali, as portas foram surgindo e hoje estou aqui na Eslováquia.
Você joga de segundo atacante e de ponta, fale um pouco das suas características:
No Brasil sempre fui aproveitado como segundo atacante por ter a velocidade como principal característica e também tenho facilidade nos fundamentos drible, passe e finalização, então sempre fui aproveitado pra criar jogadas e também chegar pra finalizar.
Porém aqui na Europa logo de cara fui aproveitado como ponta, porque o treinador disse que eu teria mais liberdade pra usar minha velocidade tanto pra driblar pro meio pra chutar à gol e tanto pra fazer jogadas de linha de fundo pra criar situações perigosas, e acabou dando certo, graças a Deus.
Como é defender o FK Moldava, aí na Eslováquia?
O FK Moldava é um clube que tem como tradição gostar de jogadores brasileiros, então fui muito bem recebido aqui e tenho um carinho grande dos membro da diretoria e da torcida. Está sendo bom pra mim, até pra agregar à minha carreira e aprendizado. Quando jogamos em nosso estádio, me sinto à vontade, me sinto realmente em casa, com a atmosfera que a torcida cria e principalmente pela confiança que o clube me dá.
Tem outros brasileiros no seu clube? Como é a relação com ele?
Tem sim, o nome dele é Douglas e joga de lateral esquerdo. Minha relação com ele é muito boa, já que praticamos da mesma fé(somos cristãos) e é um cara com um jeitão meio doido, o que acaba me divertindo também. É sempre bom ter outro brasileiro por perto.
Qual as diferenças e semelhanças do futebol brasileiro para o futebol da Eslováquia?
Bem, o futebol brasileiro é bem mais técnico do que o daqui. Às vezes o jogo fica cadenciado até pela qualidade dos jogadores em trocar passe com mais facilidade. Aqui na Eslováquia prevalece mais a parte física. A pegada é muito forte, eles até trocam bastante passe, mas sempre com a objetividade do gol. O que torna os jogos bem intensos. Também conta muito a disciplina tática. Por isso quando um jogador brasileiro se adapta com o futebol europeu, ele acaba sendo bem sucedido. Porque ele acaba aliando a técnica fora de série que nós temos com a força e a disciplina tática. Por isso sei que se um dia retornar ao Brasil, serei um jogador muito mais maduro.
Como foi jogar nos EUA?
Nos EUA foi um experiência muito diferente também. Eu joguei a NCAA, que é a liga universitária. Joguei pela Eastern New Mexico University, ganhei uma bolsa através de um olheiro que me viu jogando no Brasil. Fiquei 1 ano e meio por lá e foi muito bom pra mim. Além de aprender o inglês fluente, tive a oportunidade de jogar também com jogadores de outros países e aprender um pouco das características do futebol de fora. No meu time tinha de tudo, japonês, inglês, canadense, mexicano. Foi interessante. Não conclui os estudos por lá por problemas pessoais que tive no Brasil e tive que retornar, mas é uma experiência que carrego comigo até hoje.
E na Áustria?
Na Áustria eu joguei pelo Rust F.C. Mas não fiquei muito tempo por lá. O FK Moldava se interessou por mim e me trouxe pra cá. Mas foi bom também, porque o futebol austríaco se parece um pouco com o futebol alemão, que é top. Muita disciplina tática com um pouco mais de técnica e o famoso "tic tac".
Pensa em voltar a jogar no Brasil?
Penso sim. Tenho muito desejo de jogar no Brasil, apesar da desorganização que está por lá agora. Mas quero muito estar perto da minha família, que eles possam ir ao estádio me assistir jogar. Enfim, não existe pra mim lugar melhor do que o Brasil. Por mais que falem mal, por mais que a Europa seja mais organizada, eu não abro mão de um dia jogar no Brasil.
Quais são seus sonhos e objetivos como jogador de futebol?
Eu tenho um sonho desde mais novo que é virar treinador. Eu amo jogar futebol, amo demais estar em campo, a rotina, é tudo muito bom pra mim. Como jogador quero alcançar o máximo que eu puder chegar. Jogar em alto nível, nas divisões superiores, nas ligas superiores. Mas daqui há um tempo quero poder conciliar o futebol com o estudo pra me tornar treinador, porque sempre fui grande fã da parte tática e da mentalidade do esporte. Vou usar tudo que eu aprender enquanto jogador para ser um bom treinador. Mas agora estou focado em apenas me dedicar e jogar no mais alto nível que eu puder pra que eu possa chegar longe e um dia ter orgulho da minha carreira.
Foto: Arquivo do jogador


quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Magno, ex-CSA, fala da nova fase jogando no Irã

Por: Dayvidson Soares

Um dos destaques do Gostaresh Foulad, do Irã, o volante Magno fala da boa fase na equipe e da adaptação ao futebol do país. O jogador foi contratado recentemente pela equipe, e já é titular. De acordo com o jogador está sendo muito bom jogar no clube, pois o futebol é bem organizado e um pouco parecido com o brasileiro.
                                          
“O estilo de jogo aqui é muito parecido com o brasileiro, tocam muito a bola e também fazem bastantes lançamentos. Não tem a mesma qualidade que o futebol brasileiro, mas tão evoluindo pra chegarem o mais próximo possível”, disse o jogador.

O atleta também falou da cultura do país. “Aqui tem uma cultura diferente do Brasil, homem só sai de calça, mulher mostra só o rosto, não pode cumprimentar pegando na mão de mulher etc., mas já estou acostumado”, falou.

O jogador defendeu o CSA entre 2007 e 2009 e fez parte da equipe que eliminou o Santos na Copa do Brasil de 2009, em Alagoas também defendeu o Coruripe e o Universal-AL. Antes de sua primeira passagem pelo futebol do Irã jogou em clubes de São Paulo, entre eles Santo André e Grêmio Barueri. No Irã, Magno defendeu o Damash e o Naft Tehran entre 2011 e 2013. E Estava no Novo Hamburgo até se transferir para o Gostaresh Foulad.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Conheça Marcos Tanque, atacante do Zalaergeszeg, da Hungria

Por: Dayvidson Soares
Marcus Vinicius mais conhecido na Hungria como “Tanque”, tem 22 anos e defende as cores do Zalaergeszeg (Hungria). Pouco conhecido no Brasil, e apesar da pouca idade, Marcos Tanque também já jogou no Japão e Uruguai. Revelado pelas categorias de base do Vila Nova, o jogador é sobrinho de Sandro Goiano, ex- volante do Grêmio. Em entrevista o jogador fala um pouco sobre sua carreira como jogador.
Foto: Divulgação/ZTE


Como foi o inicio no futebol, nas categorias de base do Vila Nova?
Foi uma coisa sem explicação, apos ser rejeitado pelo Goiás surgiu uma oportunidade de fazer um teste no Vila Nova. Quando eu vesti a primeira vez a camisa, senti algo muito especial um amor. Todos me trataram muito bem, e foi onde eu dei o ponta pé inicial na minha carreira. E essa paixão é ate hoje.

O que te fez deixar o Brasil com 17 anos para ir jogar no Yokohan, do Japão? Fale um pouco sobre sua passagem:
Primeiro veio a questão de sair fora do pais que todos jogadores sonha. Segundo foi a questão financeira, sair de uma família muito humilde, e era uma oportunidade de mudar a vida da minha família. Foi uma passagem muito boa, onde esteve ao lado de grandes jogadores  como Lopes ex-Palmeiras, Roni  ex-Fluminense e Vila Nova e Araújo ex-Goiás. Então foi uma oportunidade de aprendizado, muito boa onde não tenho nada para reclamar, apenas agradecer. Apesar de não ser muito aproveitado, valeu como aprendizado.

Quando e como pintou a proposta para defender o Eger, da Hungria?  
A proposta surgiu através de uma excursão para Hungria, onde eu fiz 5 jogos pelo Cambe do Paraná. E no jogo contra Eger fiz dois gols. Foi onde surgiu a proposta para e ficar e defender o Eger na primeira divisão do Campeonato Húngaro.


Você no Brasil era comparado pelo Drogba, e até era seu apelido, pelas características e pelo cabelo que era igual. Porque esse apelido e fale um pouco sobre o seu posicionamento e suas características dentro de campo:
Surgiu devido à aparência, o estilo de joga e de se vestir, e por eu ser muito fã. Tinha algumas características que parecia com a dele, como o cabeceio, finalização e por ter uma explosão dentro da grande área.

Como e quando começou a ser chamado por Tanque?
Tanque foi uma coisa engraçada, foi em um jogo que eu dividi uma bola como zagueiro, e por coincidência ele caiu para fora do campo, ai os companheiros de equipe começaram a chamar de tanque, e também por ter um porte físico avantajado.
 
Como está sendo defender o Zalaergeszeg (Hungria)?
Está sendo muito bom, uma experiência nova, onde é um time de tradição na Hungria. Um clube Maravilhoso, companheiros excelentes, não tenho nada para reclamar. Apesar que tem alguns problema, mas todos os times tem problema. E Tenho uma inspiração a mais, que é minha namorada Fuisz Viktoria, que é Hungara e defende o time de Basquete do Zalaergeszeg, ela me apoia me ajuda em todos os sentidos, isso facilita tudo aqui, e faz o trabalho ser melhor.

Você pensa em voltar a jogar no Brasil, no atual momento?
Sim, mais tem muitas coisas que impede eu voltar ao Brasil.


Como é jogar na Hungria?
É uma coisa sem explicação, porque ao mesmo tempo é bom e ruim, por qualidade técnica e também tem questão do clima que torna mais difícil para quem não estar acostumado.

Já foi sondado a defender a seleção Húngara?  Aceitaria?
Não. Ainda não fui sondado, mais aceitaria numa boa.

Você é sobrinho do ex-jogador Sandro Goiano, que passou por Grêmio, esporte e outros clube. Como é sua relação com seu tio e o que ele influenciou e influencia na sua carreira como jogador?
Ele é meu maior exemplo dentro de campo e meu pai fora. Ele me ajuda em tudo, minha relação com ele e de pai para filho. Hoje o que eu sei em questão ao futebol e de caráter, ele é o maior responsável por me ensinar tudo. Devo tudo a Deus primeiramente e minha família, depois a ele. E sempre me apoio além de amigo tio e um pai que amo muito.

Além do seu tio, teve outras pessoas que te ajudaram muito na sua carreira. Fale quem são e um pouco delas:
A primeira pessoa foi meu treinador Niltinho, conhecido Como Kid Bala, jogou no Goiás e no Botafogo, que foi uma das pessoas que acredito em mim. A segunda foi meu padrinho Flavio Goiano, que jogou no Paysandu, Remo, tuna luso e outros times. Ele foi quem acredito que eu podia alcançar voos altos, foi a pessoa que abril as portas para mim no Japão, me deu total apoio, foi muito importante para mim dentro e fora de campo. E Nada melhor do que ser criado no meio desses grandes ídolos. A outra pessoa não é muito conhecido no Brasil, mas é meu porto seguro, que eu amo de paixão, é meu tio Warlley, jogou muito anos na Grécia. Hoje ele esta sendo muito importante na minha carreira, com conselhos apoio, devido ele ter morado muitos anos na Europa. Eu só tenho que agradecer do fundo do meu coração a essas pessoas que me ajudaram em tudo, e sempre acreditaram em mim. Aproveitar e deixar um grande beijo para eles.

Para encerrar a entrevista, quais são seus sonhos e objetivos como jogador de futebol?

Atua por um time grande, onde eu possa cada dia mais ajudar minha família. Quem sabe um dia com a graça de Deus ser reconhecido. E trazer muitas alegrias para o meu time e os torcedores.


terça-feira, 2 de setembro de 2014

Ex-Vasco, atacante Rafael Coelho assina por três anos com o Buriram United

Com: Assessoria 
Foto: Divulgação/ Vasco da Gama

Depois de fazer sucesso no futebol chinês, o atacante Rafael Coelho inicia na próxima semana mais um desafio na sua carreira. O atleta de 26 anos acertou contrato de três temporadas com o Buriram United, atual líder do campeonato tailandês.
“É um novo momento da minha carreira. Procurei informações sobre o futebol tailandês e tive ótimas referências. Muitos brasileiros já estão atuando por lá e o campeonato é muito bem organizado. Estou otimista e ansioso para começar a jogar”, destacou.
Nascido em Florianópolis, Rafael Coelho iniciou sua trajetória no futebol nas categorias de base do Figueirense. Em 2002, devido ao grande destaque em torneios de base, o atacante acabou sendo convocado para disputar a Copa Sendai, no Japão, com a Seleção Brasileira Sub-18.
Pelo Figueirense, Rafael Coelho teve sua grande oportunidade em 2008. Mesmo rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro, o atacante foi um dos destaques da equipe, sendo o grande nome do time na temporada seguinte quando foi o artilheiro da segundona com 17 gols ao lado de Élton e Marcelo Nicácio.
No ano seguinte, Rafael Coelho acabou contratado pelo Vasco da Gama. Mesmo com alguns gols importantes, o atacante acabou emprestado em 2011 para o Avaí onde atuou em 44 jogos e marcou 19 gols.
No final de 2011, Rafael Coelho se transferiu para o Guangzhou, da China, onde permaneceu por duas temporadas. Na equipe chinesa o atacante realizou 55 jogos e anotou 25 gols.
Na última temporada o atacante se transferiu para o Changchun, também da China, onde realizou 14 jogos e marcou dois gols.

Hoffenheim empresta brasileiro Bruno Nazário para clube da Polônia

Por: Dayvidson Soares
Foto: Arquivo pessoal do jogador

O meio-campista brasileiro Bruno Nazário, de 19 anos, foi emprestado pelo Hoffenheim, da Alemanha, ao Lechia, da Polônia. O Jogador ficará no clube por 1 ano e vestirá a camisa 10. Revelado pelas categorias de base do Figueirense, no ano passado se transferio para o clube alemão.

“É uma experiência única, vou levar pra minha vida toda. Nunca imaginei que as coisas iriam acontecer tão rápido. A Polônia é um país fantástico, já me acostumei porque é muito parecido com a Alemanha” falou Bruno.

Além de Bruno, no clube jogam os brasileiros Diego Roffman e Henrique Miranda. O jogador tem grandes objetivos. “Quero conquistar a titularidade na equipe e fazer um grande campeonato. Tenho o objetivo de ajudar minha equipe a ficar entre os três primeiros colocados e conseguirmos a vaga na Liga Europa”, disse.
Foto: Arquivo pessoal do jogador

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