O futebol brasileiro pelo mundo. Por: Dayvidson Soares


segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Entrevista com Dio dos Santos, o craque do Maghreb, do Marrocos

Dayvidson Soares

Em mais uma entrevista, o Blog Boleiros pelo Mundo entrevista o meio-campista brasileiro Dio dos Santos, de 28 anos. Camisa 10 do Maghreb, do Marrocos, o jogador é um dos destaques da equipe. Apesar de ser Gaúcho, é bem conhecido no futebol Alagoano, onde defendeo os Rivais CSA e CRB, e o Coruripe

Como e quando você começou no futebol profissional?
Meu primeiro clube profissional foi Camboriú F.C., é um clube em que tenho um enorme carinho.

Você tem 28 anos, já defendeu mais de 10 clubes Brasileiros e 3 do exterior. Como é saber que já fez parte de todos esses clubes?
Realmente é uma sensação muito maravilhosa, só tenho a agradecer a Deus por sempre está me guiando e me levando tão longe. Foi ótimo poder desempenhar um bom trabalho nos clubes que passei, sou feliz e amo que faço.

Apesar de ser gaúcho, você é bem conhecido em Alagoas, defendeu os rivais CSA e CRB além do Coruripe. Como foi jogar nos maiores clubes do estado?
Foi um enorme privilégio poder jogar nesses dois grandes clubes (CSA e CRB) do futebol de Alagoas e do nordeste que tem torcidas apaixonadas. E graças ao Coruripe que abriu as portas para mim jogar pela primeira vez em Alagoas, tive uma boa passagem e consegui ter essas passagens pelos dois grandes clubes de alagoas, feliz em ter jogado nesses times.

Como foi jogar no AS Gabés (Tunísia) e no Desportivo Quindío (Colômbia)?
Foi uma experiência muito boa, o AS GABÉS foi meu primeiro clube fora do Brasil e pude apreender muito na passagem que tive por lá. Já na Colômbia, no Desportes Quindío foi boa por está em um país Sul-americano é tudo ser mais fácil, a adaptação e até mesmo a qualidades dos jogos. Grandes experiências.

Como chegou a proposta de ir jogar no Marrocos e defender o Maghreb Fes?
Foi através de um empresário marroquino que vive na Espanha e que vinha me acompanhado por alguns jogos da seleção de Guiné Equatorial, e depois do amistoso contra Seleção da Espanha recebi está proposta oficial.

Como é a vida aí no Marrocos? Já se sente adaptado?
Estou bem adaptado em Marrocos, graças a Deus aqui todos me acolheram muito bem e tudo ficou mais fácil para poder mostra meu futebol.

Qual a diferença do futebol brasileiro para o futebol do Marrocos?
A grande diferença é a qualidade técnica, futebol brasileiro é mais técnico e futebol marroquino é mais força.

Quais são os pontos positivos e negativos de atuar no Oriente médio?
Para mim um ponto positivo é está atuando perto de pais de boas condições financeiras como Emirados Árabes, Catar, Golfo à qualquer momento pode fazer um bom contrato com algum clube desses países. E o ponto negativo é somente o costume de alguns países, mas com o tempo agente se acostuma e já fica adaptado.

Como está sendo jogar pelo Maghreb?
Está sendo maravilhoso, um clube que me acolheu muito bem que tem uma torcida apaixona que tem me respeita muito, estou muito feliz aqui e quero continuar podendo ajudar o clube.

Você é naturalizado e defende a seleção da Guiné Equatorial, como é defender a seleção de outro país?
É uma situação maravilhosa poder defender esse país, que tem uma grande paixão por futebol e poder jogar grandes jogos e grandes competições a nível internacional.

Ano passado (2013), defendendo a seleção você contraiu a Malária. Como foi esse momento da sua vida?
Sim foi um momento muito difícil da minha vida quando contrai esse vírus, mas graças a Deus tudo saiu bem.

Em algum momento pensou em parar ou deixar a seleção da guiné?
Não cheguei a pensar em deixar de defender a seleção, até porque os médicos conversaram e me explicaram tudo sobre a malária e também tenho quase certeza que não foi no país de Guiné que peguei esse vírus, e sim no país de Cabo Verde.

Já recuperado, você defendeu a seleção no Amistoso contra a Espanha. Como foi esse jogo? Você teve a noção que apesar de ter entrado no segundo tempo, foi um dos melhores jogadores da Guiné na partida?
Esse foi com certeza o grande jogo o grande dia da minha vida como jogador de futebol, porque não é sempre que você enfrenta uma grande seleção com algumas das maiores estrelas como (Iniesta, Sérgio Ramos, Negredo, Pedro, Reina entre outros...) Procurei dar meu melhor e graças a Deus pude fazer um bom jogo, muito feliz por esse momento que Deus proporcionou na minha vida.

Pra encerrar, quais são seus planos e objetivos para o futuro?

Como sempre falo o futuro pertence a Deus, tenho metas e objetivos e vou em busca deles e se for da vontade do Senhor tudo vai da certo, até aqui ele me guiou para fazer uma carreira maravilhosa e tenho certeza que os planos e objetivos todos vou conseguir.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Vinícius Eutrópio comanda vitória do Al Ittihad Kalba na estreia da Copa Emirados

Com Assessoria
Na última quinta-feira (09) o Al Ittihad Kalba fez a sua estreia na Copa Emirados. O time comandado pelo brasileiro Vinícius Eutrópio venceu o poderoso Al Ain, fora de casa, pelo placar de 1x0, com um gol anotado pelo também brasileiro Danilo Bueno.
Satisfeito com a evolução da equipe, Eutrópio comentou seu primeiro triunfo a frente do Al Ittihad Kalba. “Estamos numa crescente muito boa. Aos poucos a equipe está assimilando o nosso método de trabalho, que é um pouco diferente do que eles estavam acostumados. Fizemos uma boa partida contra o ótimo time do Al Ain e conquistamos essa vitória importante que dará um pouco mais de confiança ao grupo para a sequência do campeonato”.
A partir de agora Vinícius Eutrópio retorna seu foco para a UAE League. No próximo sábado (18), o Al Ittihad Kalba enfrenta o Ajman, diante dos seus torcedores, para tentar deixar as últimas colocações na tabela de classificação. “Será um jogo fundamental. Jogando dentro de casa é nossa obrigação fazer o resultado para darmos uma respirada na competição. Temos uma semana cheia para trabalhar a equipe e ajustarmos alguns detalhes”, destacou o treinador.
A próxima partida do Al Ittihad Kalba pela Copa Emirados será apenas no dia 05 de novembro, contra o Al Shabab.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Atacante Rafael Coelho marca seu segundo gol em dois jogos na Tailândia

Com Assessoria

Depois de estrear marcando um belo gol na vitória por 3x1 do Buriram United sobre o Roi Et, no último dia 13 de setembro, o atacante brasileiro Rafael Coelho balançou as redes novamente em mais uma partida amistosa da equipe tailandesa antes de recomeçar o campeonato nacional.
O confronto foi contra o Ang Thong FC, equipe da segunda divisão da Tailândia, e terminou com a vitória do Buriram United pelo placar de 4x0. O atacante brasileiro anotou o terceiro gol da sua equipe após completar um cruzamento da esquerda. “Importante estar jogando e marcando gols. Mesmo sem poder atuar no campeonato deste ano, por ter sido contratado após o encerramento da janela de transferência, o torcedor já começa a me conhecer um pouco mais”, destacou Rafael Coelho, que firmou contrato de três anos com o clube asiático.
Restando seis jogos para terminar o Campeonato Tailandês, o Buriram United lidera a competição com 66 pontos, um a mais que o Chonburi FC. Sem poder atuar, Rafael Coelho foi liberado para voltar ao Brasil devendo retornar ao seu novo clube apenas no mês de novembro para dar início a pré-temporada. “Estou indo para o Brasil na torcida para que o clube continue na ponta da tabela e conquiste o campeonato nacional. Nesse período em que lá estive pude perceber que será uma conquista muito importante para o Buriram United”, finalizou o atacante.
Confira o gol de Rafael Coelho:

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Guilherme Siqueira tem invencibilidade de um ano e 41 jogos quebrada e projeta futuro grandioso no Atlético de Madrid

Com Assessoria
Com o equilíbrio existente no futebol mundial é raro um jogador ficar muito tempo sem sentir o gosto amargo da derrota. Mas, o lateral-esquerdo Guilherme Siqueira quebrou esse paradigma. Isso porque o camisa 3 do Atlético de Madrid conseguiu ficar mais de um ano sem perder uma partida. Vale ressaltar que neste período, Siqueira esteve em plena atividade. Ele atuou em 41 partidas conquistando 30 vitórias e 11 empates.
A penúltima derrota de Guilherme Siqueira havia sido no dia 02 de outubro de 2013, quando ainda vestia as cores do Benfica e acabou superado em Paris pelo PSG na Champions League por 3 x 0. No último sábado, o lateral-esquerdo voltou a sofrer um revés no insucesso do Atlético de Madrid fora de casa por 3 x 1 contra o Valência em duelo válido pela 7ª rodada do Campeonato Espanhol.
Mesmo tendo sua série invicta quebrada, Guilherme Siqueira comemora o longo período que ficou sem perder. “Representa muito para mim, pois isso significa que a regularidade das equipes por onde passei foi muito grande. São clubes grandes, com tradição e com exigências diárias muito elevadas”, declarou o lateral que tem cidadania espanhola, mas nasceu em Florianópolis.
O próximo compromisso do Atlético de Madrid será em casa contra o Espanyol no dia 19 de outubro. Guilherme Siqueira quer aproveitar a partida para iniciar uma nova série invicta. “Hoje em dia a equipe que menos oscila nos resultados é aquela que geralmente logra objetivos importantes. Espero que no futuro o Atlético de Madrid continue pensando jogo-a-jogo que com certeza vamos manter uma média importante de resultados positivos já iniciando nesse confronto contra o Espanyol”, projetou o camisa 3 colchonero.  

Juliano Mineiro marca e classifica Chonburi para a final da FA Cup

Com:Assessoria
O reinício do futebol na Tailândia após os Jogos Asiáticos Sub-23 não poderia ser melhor para o Chonburi FC. A equipe conquistou neste domingo (05) a classificação para a final da FA Cup, ao derrotar o Suphanburi por 1 a 0.

Autor do gol da vitória, o meia Juliano Mineiro revela o sentimento após garantir a vaga para a grande decisão do torneio, fato que não acontecia desde 2010, quando o clube sagrou-se campeão. "Nunca imaginei poder desfrutar de um momento tão importante para o clube. Fazer o gol da vitória e colocar o Chonburi na final depois de tanto tempo. Estou muito feliz por tudo que vem acontecendo", declarou o atleta, que chegou ao quinto gol com a camisa do time.

A final acontece só no dia 09 de novembro, contra a equipe do Bangkok Glass. Com a classificação assegurada, a equipe retoma as atenções para a Liga Tailandesa, competição que o Chonburi também possui chances de título, já que está na segunda posição, com 65 pontos, um a menos que o líder Provincial Electrical. "Agora vamos focar na Liga, campeonato que também temos condições de conquistar o título. Restam ainda seis rodadas e podemos assumir a liderança, a diferença para o primeiro colocado é pequena", concluiu.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Entrevista com Wellington, goleiro do Marítimo, de Portugal

Revelado pelas categorias de base do Internacional, o goleiro Wellington joga em Portugal, onde defende o Marítimo. O jogador faz parte do time B é joga com a camisa 87.

Como começou sua carreira no futebol?
Foi por acaso, jogava futebol de salão nas escolinhas do Teresópolis, fiz um amistoso com o futsal do Internacional e eles me chamaram fazer avaliação e eu passei. Dalí começou o meu trabalho de base no campo, no inicio foi meio estranho, eu gostava muito de futebol de campo, mas gostava de jogar na linha, mas fui para o gol porque naquela idade ser um dos únicos a não ter medo da bola.

Como resolveu ser goleiro?
Na realidade não fui eu que resolvi, eu aceitei, e com o tempo descobri que eu realmente eu era goleiro. Foi quando eu fui com meu primo em um treino dele no Teresópolis ai o goleiro falto eu olhei para o treinador e disse que jogava no gol e acabei dando certo.


Como foi jogar no Internacional?
Foi fantástico, dizem que só se tem a dimensão da estrutura de um clube quando se sai dele, mas eu sempre tive a dimensão da grandeza do Internacional e por ser colorado quando pequeno meu sonho sempre foi estar lá, quando tive a oportunidade agarrei com unhas e dentes. Pude aprender muito com os profissionais com quem trabalhei durante os 10 anos no clube, o Inter foi o clube que me abriu portas e me ensino muito sobre o futebol, tenho orgulho e boas lembranças do tempo que lá estive.

Como chegou a proposta de jogar em Portugal? Porque aceitou?
Foi através de um empresário, aceitei por que no futebol europeu as exigências físicas são menores do que no Brasil principalmente em Portugal, onde aceitam goleiros de estatura mediana tranquilamente, já no Brasil é um pouco mais complicado.

Você esta no Marítimo há cerca de um ano. Como esta sendo fazer parte da equipe?
É muito bom, aqui estou à vontade me habituando aos costumes e maneiras dos portugueses em relação ao futebol.

Quem são suas inspirações como goleiro? Por quê?
Eu tenho varias, em vários aspectos, alguns jogaram comigo no caso do Jandrei e Mauricio, goleiros que ainda não são conhecidos, mas eu acredito que serão um dia.  Tenho como umas referências o Helton e Júlio Cesar,  são os que eu mais admiro em um contexto geral.

Em Portugal tem vários brasileiros, como é sua relação com os que jogam no país?
É muito boa, nós brasileiros nos tornamos aliados um dos outros, procuramos sempre nos ajudar, acaba virando a panelinha da diversão, o povo aqui é meio fechado e são nós e os angolanos que normalmente alegramos o ambiente.

Quais são seus sonhos e objetivos como jogador de futebol?
Isso pra mim é relativo, pra já meu objetivo é jogar no meu clube me firmar cada vez mais pra depois buscar voos maiores, o sonho eu já estou vivendo trabalho com o que amo e acho que isso é o sonho de todos nós.

Pra encerrar, manda um recado para os leitores do blog que estão acompanhando a entrevista:

Manda um abraço para todos que estão acompanhando o blog, agradecer a oportunidade de estar falando um pouquinho pra vocês e dizer que vou trabalhar muito pra representa muito bem nosso Brasil aqui em Portugal. Um abraço e obrigado.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Cleiton Xavier sonha em encerrar carreira no CSA

Dayvidson Soares
Foto: Divulgação/Metalist


O meio-campista Cleiton Xavier, do Metalist da Ucrânia, conversou com o Lance!Net e revelou o desejo de um dia voltar a jogar nos clubes que já teve passagem, Palmeiras ou Figueirense. 

"Tenho um carinho muito grande pelos clubes que joguei, principalmente Palmeiras e Figueirense. Espero um dia poder voltar a defender esses clubes, mas sou profissional e o time que me contratar darei meu melhor", disse Cleiton Xavier.

O jogador que foi revelado pelo CSA, falou do desejo de voltar ao clube antes de encerrar a carreira como jogador. Em janeiro de 2013 o atleta aproveitou o recesso do clube ucraniano e manteve sua forma no CSA.

"Tenho o sonho de antes de me aposentar defender o CSA e ajudar ao clube. Desde quando sai do clube decidi comigo mesmo isso. Foi onde tudo começou, do infantil ao profissional", concluiu Cleiton.


Matéria publicada também no Lancenet: http://www.lancenet.com.br/minuto/Cleiton-Xavier-encerrar-carreira-CSA_0_1141685953.html




terça-feira, 16 de setembro de 2014

Atacante Rafael Coelho estreia com golaço e vitória na Tailândia

Com: Assessoria

Depois de realizar exames médicos e assinar contrato de três anos, o atacante brasileiro Rafael Coelho, de 26 anos, foi apresentado oficialmente pelo Buriram United, da Tailândia, como o mais novo reforço da temporada.
Com a pausa no Campeonato Tailandês, em função da realização de um torneio de seleções asiáticas, o Buriram United aproveitou para disputar um amistoso neste sábado (13) contra o Roi Et, equipe da segunda divisão tailandesa, e venceu pelo placar de 3x1. A atração da partida ficou por conta da estreia de Rafael Coelho, que entrou no intervalo e mostrou o seu cartão de visitas marcando um golaço. “Foi muito bom voltar a jogar. Ainda não estou 100% fisicamente, mas consegui ter uma participação interessante e a felicidade de marcar um belo gol”, explicou o artilheiro.
Impressionado com a estrutura oferecida pelo clube, Rafael Coelho lamenta não poder ajudar o Buriram United a conquistar a Liga Tailandesa nesta temporada. Restando oito jogos para o final da competição, o Buriram lidera com 66 pontos, um a mais que o Chonburi FC. “Estamos perto do título, mas infelizmente não vou poder ajudar dentro de campo em função das inscrições já terem se encerrado. Vou ficar na torcida para que o título fique com a gente e na próxima temporada dar o meu melhor para ajudar a equipe a repetir a boa campanha deste ano”, destacou o ex-atacante do Changchun Yatai e Guangzhou, da China.
O retorno da Liga Tailandesa acontece no próximo dia 8 de outubro, quando o Buriram United enfrenta fora de casa o Sisaket, 13ª colocado, pela 33ª rodada da competição.

sábado, 13 de setembro de 2014

Conheça Raphael Assis, brasileiro do Chungju Hummel (Coréia do Sul)

O zagueiro brasileiro Raphael Assis, tem 22 anos e defende as cores do Chungju Hummel (Coréia do Sul). Com passagem também pelo futebol português, o jogador exalta o clube e se diz adaptado ao futebol do país. Tem como principais características cabeceio e velocidade.

Como foi o início da sua trajetória como jogador, até chegar ao futebol profissional?
No inicio foi muito complicado, passei por varias dificuldades, muitas vezes pensei em desistir e larga tudo, mas Deus me dava força para continuar na batalha.  Meu pai que nunca desistiu de mim, sempre falava que eu podia chegar a se tornar um jogador profissional. Só quem viveu o futebol sabe como e difícil o começo, mas graças a Deus hoje sou um jogador profissional!

Você defendeu vários clubes de menor expressão no Brasil, como foi defender esses clubes?
Foi muito bom, foi nesses clubes que eu me destaquei principalmente no Espirito Santo Sociedade Esportiva, que eu aprendi muitas coisas  e fiz um excelente campeonato junto com professor Fabricio Rodrigues que me passou os caminhos certo, sou muito grato a esses clubes!

Como chegou a proposta para ir pra Portugal defender o Nacional da Ilha da Madeira?
Chegou depois de um belo campeonato carioca de juniores, eu com idade juvenil me destaquei e eles se interessaram junto ao meu empresário e foi ai que decidimos parti para Europa.

Como foi jogar pelo Nacional?
Foi uma experiência muito boa, pela primeira vez jogar na Europa e todo sonho de um jogador brasileiro, mas como eu era muito novo, tinha só 18 anos, aí voltei ao Brasil.

Como está sendo defender o Chungju Hummel?
Esta sendo ótimo, estou praticamente adaptado ao estilo de jogo coreano que é muito diferente do Brasil e espero continuar bem. Todos do clube me tratam bem e eu me sinto feliz aqui.

Qual a diferença do futebol brasileiro para o coreano?
Os treinamentos são um pouco mais fortes e o futebol aqui é mais rápido e tem mais vigor físico. Eles dão mais valor a velocidade, mas a adaptação foi boa.

Você é zagueiro, fale um pouco das suas características?
Sou um zagueiro com bastante tranquilidade, procuro sempre sair jogando mais também quando e para jogar feio eu jogo.  Me destaco em duas características que e bom cabeceio e sou muito rápido.

Você conhece outros brasileiros que jogam na Coreia do Sul? Como é sua convivencia com eles?
Sim conheço, um é o Kaleu, que joga no mesmo clube do que eu e moramos no mesmo prédio, o outro e o Vanderley do Daejeon Fc que jogou comigo em 2009 na Profute. Minha convivência com ele e pela internet ele me passou algumas informações sobre o futebol coreano porque ele está há mais tempo, também nos enfrentamos pelo campeonato aqui já e tivemos uma boa conversa.

Quais são seus sonhos e objetivos como jogador de futebol?

Meu sonho e poder chegar a seleção brasileira como a de qualquer outro jogador.  Meus objetivos e da um paço de cada vez, fazendo bons campeonatos e se Deus permitir chegar a seleção.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Ainda invicto, Guilherme Siqueira completa três meses no Atlético Madrid e projeta seu futuro no clube espanhol

Com: Assessoria:
 
No último dia 11 de junho, o lateral-esquerdo Guilherme Siqueira foi apresentado como jogador do Atlético Madrid. Três meses depois, ele segue invicto e já tem um título da Supercopa da Espanha superando na final o grande rival, Real Madrid.


Até então, Siqueira fez nove jogos pelos colchoneros e obteve cinco vitórias e quatro empates. A avaliação do camisa 3 é positiva nesse início no seu novo clube. “Estamos ainda no começo, porém, não poderia começar melhor com a conquista de um título e em cima do nosso maior rival. No Campeonato Espanhol, onde somos os atuais campeões, as equipes ainda não estão no seu melhor nível e toda vitória é importante. Por isso,essa invencibilidade é importante. Em resumo, faço uma avaliação positiva nesse meu começo no Atlético Madrid”, analisou Guilherme Siqueira.


Após a pausa pelas datas FIFA, o Campeonato Espanhol reinicia nesta sexta-feira. No sábado, o Atlético de Madrid reencontra o Real Madrid no clássico madrileno. Guilherme Siqueira acredita num entrosamento maior do time após esses três meses. “Minha expectativa é seguir crescendo e aprendendo dentro do clube. Com a sequência de jogos a nossa equipe vai se conhecendo cada vez mais e, com certeza, o rendimento de cada jogador dentro de campo vai aumentar”, concluiu.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Al Ittihad, de Vinícius Eutrópio, vence último amistoso de preparação e mira estreia

 Com: Assessoria

O Al Ittihad Kalba venceu o seu último amistoso antes da estreia no Campeonato Emiratense, que acontece no próximo dia 16 de setembro, contra o Al Wahda FC, fora de casa. O time comandado pelo brasileiro Vinícius Eutrópio bateu o Al Hadd, vice-campeão do Bahrain, pelo placar de 2x1.


Para o treinador, o Al Ittihad está preparado para fazer um grande campeonato. “Fizemos uma ótima preparação com vinte dias de pré-temporada na Itália. Realizamos vários amistosos e conseguimos dar um padrão tático à equipe. Agora é o momento de botar em prática tudo que trabalhamos. Apesar da equipe brigar pela permanência nos últimos anos, vamos tentar fazer uma grande campanha e lutar pelas primeiras colocações do campeonato, que é muito equilibrado”, analisou.


Contando com dois brasileiros no elenco, o zagueiro Rafael, ex-Joinville, e o meia Danilo, ex-Bragantino, Vinícius Eutrópio espera repetir o trabalho que realizou em Portugal, quando ajudou a reestruturar o Estoril. “Estamos ajudando o clube em todas as áreas. Jogaremos no novo estádio com equipamentos de última geração e uma estrutura muito boa. Estamos organizando aos poucos e temos tudo para fazer o Al Ittihad um dos principais clubes dos Emirados Árabes Unidos”, enalteceu o treinador.


O Campeonato Emiratense ou UAE League, como é mais conhecido, é disputado por 14 clubes sagrando-se campeão a equipe que somar mais pontos após partidas de turno e returno.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Entrevista com Mario Lucio, brasileiro destaque do Tianjin Songjiang, da China

Por: Dayvidson Soares
Mário Lúcio foi revelado pelas categorias de base do Guarani, atualmente jogando no Tianjin Songjiang é um dos destaques da equipe, sendo artilheiro do clube no campeonato Chinês. Sendo o Camisa sete da equipe, o jogador se inspira no Kaká. Destaque do Tianjin Songjiang, da China, o meia brasileiro Mario Lúcio em entrevista fala da vida na china, o início da carreira, títulos, sonhos e objetivos.


Como começou no futebol até chegar um time profissional?
Comecei jogar desde os meus 13 anos na minha cidade em Dourados –MS. Com 16 anos, fui para o Cene de Campo Grande-MS e joguei a Copa São Paulo, eles não queriam me profissionalizar. Foi aí que apareceu um amigo do meu pai que pergunto se eu não queria ir fazer um teste no Guarani de Campinas, porque ele conhecia o treinador, aí fiquei uma semana de teste passei . Cheguei no Guarani em 2008, no ano seguinte já treinava com os profissionais e fui para 10 jogos do Campeonato Brasileiro da serie B. Em 2010 eu já era titular do Guarani no Campeonato Paulista e no Campeonato Brasileiro da Serie A, joguei todos os jogos.

Como foi jogar no Guarani?
Foi meu primeiro time profissional,  eu gosto do Guarani tenho um carinho pelo clube, joguei 4 anos lá. Só que ainda tem pessoas que só pensam no dinheiro e acaba estragando o clube. Em 2010 no jogo contra o Flamengo pelo brasileirão o Mano Menezes naquela época técnico da seleção brasileira, ficamos sabendo antes do jogo que ele ia para o jogo olhar eu e o Mazola  e fiquei muito feliz era uma coisa muito boa.

Numa época você pensou em parar de jogar futebol, fale um pouco da situação:
Depois do Campeonato brasileiro de 2010 tive proposta de 3 clubes da Serie A, mas na época meu empresário era um diretor do Guarani, uma pessoa que não tem coração acabou rejeitando as proposta e disse que eu teria proposta melhor.  Acabei ficando muito chateado com isso e pensei até em largar o futebol por causa desse dele. Mas Graças a Deus tive pessoas ao meu lado que me apoiou, minha família e amigos que pude da a volta por cima.

Você jogo de meia-atacante, fale um pouco das suas características:
Sou um meia, gosto de estar com a bola sempre nos meus pés para fazer os atacantes jogar. Mais aqui na china o treinador às vezes me usa como um atacante aberto por causa da minha velocidade às vezes de meia para fazer os atacantes jogar.

Como chegou a proposta de jogar no futebol chinês? Porque aceitou?
Eu estava no Sobradinho, do Distrito Federal, agente jogou a Copa do Brasil contra o Botafogo no ano passado jogamos em Brasília o primeiro jogo empatamos 0 a 0 eu recebi o prêmio de melhor em campo e no segundo jogo quase tiramos eles lá no Rio de Janeiro perdemos 2 a 1 e recebi o prêmio de melhor em campo também.
Depois da partida chegou um empresário em mim e me disse que tinha 2 propostas , eu não acreditei, fiquei tranquilo passei meu número pra ele. No outro dia ele me ligou e me perguntou onde eu morava ele foi até a minha casa no Mato Grosso do Sul e me mostrou a proposta da china. Resolvi aceitar a proposta e foi a melhor coisa que aconteceu em minha vida.


Como é defender o Tianjin Songjiang?
Pra mim está sendo uma experiência maravilhosa,  apesar dos meus 23 anos nunca sai do Brasil. Está sendo muito bom, um time que tem apenas 7 anos e tem uma estrutura que é coisa da Europa, eu não tenho que reclamar de nada daqui do meu time.  Meu presidente é um dos mais respeitados da china, ele ama futebol e está todos os dias no campo apoiando os jogadores no treino no jogo. Por isso dentro de campo tento ajudar a minha equipe da melhor forma possível se for possível eu como grama para ajudar eles. Porque vejo que o futebol chinês esta cada vez mais valorizado.

Quais as diferenças do futebol brasileiro para o chinês?
Tem muitas coisas de diferentes do futebol chinês para o futebol brasileiro, Não tem nenhum time que atrasa o salário aqui, os clubes pagam tudo certo e não precisa ter preocupações. Os estádios aqui da china são sensacionais, todos maravilhosos, o Brasil tem muita coisa boa jogar no seu pais é muito bom, só que hoje em dia está complicado jogar no Brasil porque tem muitos times que não paga. Você não ganha um jogo a torcida quer bater em você furar os pneus do seu carro, isso não é torcida isso é vândalo, coisa que aqui na china não tem nada disso. Existe cobrança sim mais cobrança de dentro do clube dos diretores sem violência sem maldades, por isso que muitos jogadores querem sair do Brasil e vim pra china.

Quem são seus ídolos no futebol?
Meu ídolo no futebol é meu PAI, ele sempre jogou futebol e sempre me ensinou o que é certo e o que é o errado. Acho que se não fosse ele não estaria aqui fazendo o sucesso que estou. Mais eu me inspiro muito também no Kaká, gostou muito do futebol dele.

Você tem amizade com os outros brasileiros que estão na china? Como e é sua relação com eles?
A China é muito grande, fica difícil o contato com eles, só quando agente se enfrenta mesmo no campeonato. Mas tenho amigos aqui, o Eder lima ex- Santos, o Dinelson ex- Corinthians, o Davi ex- Curitiba. Tem muitos brasileiros aqui na china, o futebol chinês está cada vez mais valorizado.

Quais foram suas conquistas e títulos no futebol?
Em 2009 fui vice-campeonato brasileiro da serie B com o Guarani, em 2011 Campeão Pernambucano com o Santa Cruz, em 2013 com o Mogi-Mirim conquiste o acesso para a Serie C, esses foram meus títulos. Em 2010 joguei o Campeonato brasileiro da Serie A com o Guarani, pra mim foi a melhor coisa que aconteceu, pena que caímos de divisão mais foi muito bom.

Quais são seus sonhos e objetivos como jogador de futebol?

Eu tinha um sonho que era ser profissional e jogar um campeonato brasileiro da Serie A e graças a Deus isso aconteceu. Outro sonho é dar o melhor pra minha família que sempre me apoiou e hoje posso dizer que isso é um sonho realizado. Ainda tenho sonho de defender a seleção brasileira, por isso trabalho todos os dias fortes para que isso acontecer. Entre os meus objetivos, quero muito conquistar o campeonato chinês ou a copa da Ásia, seria muito bom.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Entrevista com Ivan Carvalho, brasileiro destaque do futebol da Eslováquia

Por: Dayvidson Soares

O blog “Boleiros pelo Mundo” entrevista o atacante Ivan Carvalho, do FK Moldava, da Eslováquia. Com 24 anos de idade, o jogador teve pelas categorias de base do Botafogo e já defendeu clubes dos EUA e Áustria. No clube eslováquio joga de ponta e segundo atacante e veste a camisa número 5. O atleta falou da carreira e revelou o sonho de se tornar treinador de futebol.
Foto: Arquivo do jogador


Como foi o inicio da sua carreira como jogador de futebol até chegar ao profissional?
Meu início foi um pouco sem intenção, o futebol era um hobby pra mim e comecei jogando futsal no colégio. Eu não tinha muito a intenção de ser jogador de futebol porque minhas notas no colégio sempre foram boas, então eu sempre pensei que fosse ter um profissão "normal" (risadas). Mas à partir dos meus 14 anos foi ficando sério quando um olheiro meu viu jogando futsal e disse que eu podia investir nessa coisa, fui convidado pra defender primeiramente o Votorantim, time amador de Barra Mansa, cidade onde morava na época em função do trabalho do meu pai. Logo depois acabou surgindo a chance de jogar no Volta Redonda, foi por lá que vi realmente que poderia mergulhar mais fundo nisso e acabei recebendo um convite do Botafogo.Tive que deixar meus pais e meu irmão em Volta Redonda e ir morar com meus avós em Niterói pra poder defender o Botafogo do juvenil ao juniores, mas logo depois meus pais e meu irmão retornaram pra Niterói também, de novo em função do trabalho do meu pai, daí as coisas ficaram mais tranquilas. Então depois do Botafogo que as coisas começaram à decolar e decidi que iria entrar de vez de cabeça no futebol e daí me profissionalizei num clube chamado Villa Rio, da 2ª divisão carioca e depois dali, as portas foram surgindo e hoje estou aqui na Eslováquia.
Você joga de segundo atacante e de ponta, fale um pouco das suas características:
No Brasil sempre fui aproveitado como segundo atacante por ter a velocidade como principal característica e também tenho facilidade nos fundamentos drible, passe e finalização, então sempre fui aproveitado pra criar jogadas e também chegar pra finalizar.
Porém aqui na Europa logo de cara fui aproveitado como ponta, porque o treinador disse que eu teria mais liberdade pra usar minha velocidade tanto pra driblar pro meio pra chutar à gol e tanto pra fazer jogadas de linha de fundo pra criar situações perigosas, e acabou dando certo, graças a Deus.
Como é defender o FK Moldava, aí na Eslováquia?
O FK Moldava é um clube que tem como tradição gostar de jogadores brasileiros, então fui muito bem recebido aqui e tenho um carinho grande dos membro da diretoria e da torcida. Está sendo bom pra mim, até pra agregar à minha carreira e aprendizado. Quando jogamos em nosso estádio, me sinto à vontade, me sinto realmente em casa, com a atmosfera que a torcida cria e principalmente pela confiança que o clube me dá.
Tem outros brasileiros no seu clube? Como é a relação com ele?
Tem sim, o nome dele é Douglas e joga de lateral esquerdo. Minha relação com ele é muito boa, já que praticamos da mesma fé(somos cristãos) e é um cara com um jeitão meio doido, o que acaba me divertindo também. É sempre bom ter outro brasileiro por perto.
Qual as diferenças e semelhanças do futebol brasileiro para o futebol da Eslováquia?
Bem, o futebol brasileiro é bem mais técnico do que o daqui. Às vezes o jogo fica cadenciado até pela qualidade dos jogadores em trocar passe com mais facilidade. Aqui na Eslováquia prevalece mais a parte física. A pegada é muito forte, eles até trocam bastante passe, mas sempre com a objetividade do gol. O que torna os jogos bem intensos. Também conta muito a disciplina tática. Por isso quando um jogador brasileiro se adapta com o futebol europeu, ele acaba sendo bem sucedido. Porque ele acaba aliando a técnica fora de série que nós temos com a força e a disciplina tática. Por isso sei que se um dia retornar ao Brasil, serei um jogador muito mais maduro.
Como foi jogar nos EUA?
Nos EUA foi um experiência muito diferente também. Eu joguei a NCAA, que é a liga universitária. Joguei pela Eastern New Mexico University, ganhei uma bolsa através de um olheiro que me viu jogando no Brasil. Fiquei 1 ano e meio por lá e foi muito bom pra mim. Além de aprender o inglês fluente, tive a oportunidade de jogar também com jogadores de outros países e aprender um pouco das características do futebol de fora. No meu time tinha de tudo, japonês, inglês, canadense, mexicano. Foi interessante. Não conclui os estudos por lá por problemas pessoais que tive no Brasil e tive que retornar, mas é uma experiência que carrego comigo até hoje.
E na Áustria?
Na Áustria eu joguei pelo Rust F.C. Mas não fiquei muito tempo por lá. O FK Moldava se interessou por mim e me trouxe pra cá. Mas foi bom também, porque o futebol austríaco se parece um pouco com o futebol alemão, que é top. Muita disciplina tática com um pouco mais de técnica e o famoso "tic tac".
Pensa em voltar a jogar no Brasil?
Penso sim. Tenho muito desejo de jogar no Brasil, apesar da desorganização que está por lá agora. Mas quero muito estar perto da minha família, que eles possam ir ao estádio me assistir jogar. Enfim, não existe pra mim lugar melhor do que o Brasil. Por mais que falem mal, por mais que a Europa seja mais organizada, eu não abro mão de um dia jogar no Brasil.
Quais são seus sonhos e objetivos como jogador de futebol?
Eu tenho um sonho desde mais novo que é virar treinador. Eu amo jogar futebol, amo demais estar em campo, a rotina, é tudo muito bom pra mim. Como jogador quero alcançar o máximo que eu puder chegar. Jogar em alto nível, nas divisões superiores, nas ligas superiores. Mas daqui há um tempo quero poder conciliar o futebol com o estudo pra me tornar treinador, porque sempre fui grande fã da parte tática e da mentalidade do esporte. Vou usar tudo que eu aprender enquanto jogador para ser um bom treinador. Mas agora estou focado em apenas me dedicar e jogar no mais alto nível que eu puder pra que eu possa chegar longe e um dia ter orgulho da minha carreira.
Foto: Arquivo do jogador


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